sábado, 15 de setembro de 2012

Edward Smith - Último Capítulo


Dois anos depois...

Se há algum tempo atrás alguém me dissesse que hoje essa seria a minha vida, eu provavelmente não acreditaria. Tanto eu quanto meus amigos mudamos tanto em tão pouco tempo... 



O Dr. Saldanha aposentou-se há mais ou menos um ano. Ele e sua esposa Anabela resolveram mudar para Sunlit Tides. Os dois sempre postam suas fotos em redes sociais, e meu amigo contou-me que pretende comprar um pequeno quiosque em breve.


Lembram-se do meu amigo arquiteto Maikon? 
Pois bem, ele acabou se casando com uma famosa atriz de Bridgeport, chamada Mandy Carlton.
Os dois estão sempre estampando capas de revistas por serem considerados “o casal 20”!


A Alexia... Bem... É  a Alexia! Ela começou há mais ou menos um ano e meio a namorar com um famoso ator italiano, Giancarlo Agostini. Seria algo normal, mas vocês sabem... A Alexia não tem tanto juízo... 



O tal do Giancarlo é, na realidade, um famoso ator pornô.  Eles se conheceram em uma “festinha íntima” de uma amiga em comum... A Alexia se encantou após vê-lo dançando pelado em uma mesinha... Segundo ela, além da beleza, o rapaz possui um “dote”... Avantajado.
Quando contestei minha amiga, ela apenas disse: “Não posso reclamar quando ele trouxer trabalho pra casa!” e riu.


Meus pais estavam na mais plena felicidade com o meu casamento e a chegada do primeiro neto... Porém, em uma noite chuvosa eles se surpreenderam com um garotinho que chorava em sua porta.
Bruno havia perdido seus pais naquele mesmo dia em um acidente próximo a entrada de Sunset Valley. Ele conseguiu escapar do acidente e saiu para chamar ajuda.



Comovidos com a história do garoto, meus pais o adotaram e eu amei saber que teria um novo irmão.


Ah sim! Vocês devem estar se perguntando: “E o William Burns?”.
Pois é. Meu desafeto acabou tendo uma grave lesão nas cordas vocais, o que fez com que ele parasse de cantar. Dizem que ele acabou entrando em uma depressão profunda e foi internado em uma clínica psiquiátrica após sair ameaçando algumas árvores ao redor da cidade...


Após John ter reencontrado a mãe e a irmã, ele e Rosana não perderam a oportunidade de comprar o jornal de Sunset Valley – que estava praticamente falido. Meu amigo, sua esposa e sua irmã tornaram-se jornalistas premiados após denunciarem algumas fraudes na prefeitura da cidade.


Por falar em Estela, ela acabou conhecendo um rapaz mais novo que havia acabado de se mudar para Sunset Valley. Os dois engataram um romance e acabaram de noivar, após Estela descobrir que estava grávida.



John e Rosana casaram-se logo após o nascimento de Caio. Os três passaram a morar com Eva e Estela na casa da família. Meu afilhado é um garoto muito carinhoso. É louco pelo pai e tem a mania de querer dormir todas as noites ao seu lado... A Rosana disse que nunca achou que o John pudesse ser um pai tão maravilhoso quanto está sendo... Os dois planejam ter mais um filho...


A Marina mudou-se para Sunset Valley naquele mesmo ano. Ela acabou conquistando o coração do Richard Steve, o dono do Restaurante do Steve. Ele queria sossego e Sunset Valley era a cidade recomendável... Os dois casaram e hoje são donos do Bistrô.


Rufus e Lassie nos surpreenderam em uma bela manhã com três lindas filhotinhas...  Rosana, Estela e meus pais já exigiram seus filhotes.


E eu e a Carol?
Bem... A “nossa” gravidez foi maravilhosa... Só que a maior surpresa foi dada ao descobrirmos que na realidade eram dois bebês.
Eduardo e Sofia estão com um ano e quatro meses e são completamente unidos. Eles possuem o gênio forte da mãe. 



Apesar de todos os acontecimentos em minha vida, hoje sou um homem feliz – e realizado. Tenho uma família incrível e posso me vangloriar disso todos os dias. Carol e eu ainda não nos casamos devido a problemas de agenda, mas já marcamos a data para o final do ano, quando eu e ela teremos férias. Eu descobri a minha “receita da felicidade”, e tenho certeza que para cada um conquistar a sua, basta olhar em sua alma e ver se merece ser feliz.
Encontrei o meu verdadeiro amor e acredito que todos nós encontramos a nossa “metade da laranja” um dia... Mais cedo ou mais tarde... 



O único arrependimento que guardo em minha vida é de não poder ter reencontrado aquele senhor que outrora conversei no Mirante. Suas sábias palavras e sua triste história me fizeram o admirar, mas tenho certeza que ele foi um anjo em minha vida...




* * *
Ódio! Que vontade de chorar! Essa história foi a segunda que terminei até hoje, apesar de inúmeras lançadas - as quais terminei por problemas pessoais ou do jogo. Agora as lágrimas já estão caindo... Merda!
Eu só tenho a agradecer a todos aqueles que acompanham a história desde o início, ou até mesmo a pouco tempo atrás. Ela foi feita de coração para todos. Sei que posso não ter agradado muito, principalmente pelos dois grandes espaços de tempo sem atualizações, por isso, peço perdão. 
Escrever essa história foi, pra mim, um divisor de águas. Não só no "Aníbal coração", mas também no "Aníbal razão". Há três anos atrás sofri amargamente uma desilusão amorosa, e foi ela que me motivou a contar a história de Edward, o meu alter-ego. Acompanhar passo-a-passo da mudança desse personagem fez com que eu também mudasse, para melhor. Ainda não encontrei a minha "Carolina", mas acredito que um dia a encontrarei, e se não encontrar, seguirei feliz, pois sei que um dia eu escrevi algo sobre um cara que aprendeu a ser feliz.
Quero fazer um agradecimento especial à Deka (Andrea Alencar), que um dia falou algo assim: "Até quando você vai atualizar?" - devido aos meus outros trabalhos inacabados. Apesar de termos tantas diferenças e discordar SEMPRE U_U', agradeço por ter dito isto, pois me serviu de incentivo (e só pra te contrariar também).
E um muito obrigado aos amigos que firmei aqui e espero poder continuar ao lado de cada um de vocês. Não sei ainda se volto a escrever por enquanto... Como avisei, tenho alguns projetos, mas não sei se lanço algo por agora... Quem sabe? Aos que tiverem facebook, podem me adicionar (https://www.facebook.com/anibal.s.bastos). Um grande abraço deste pequeno autor que agradece a todos de coração! 
Aníbal Bastos

P.S.: Atualmente eu divulgo o diário da minha família do The Sims 3 e a minha primeira história, Caminhos da Vida. Para acessá-las, visitem Os Wolffs e Caminhos da Vida.



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Marina Soares - Penúltimo Capítulo


No dia seguinte, como prometido, levei John até a casa de sua mãe e de sua irmã.
É claro que aquele fora um momento de extrema emoção, principalmente por parte de Eva, mãe de meu amigo.
Pelo que John me falou, após o acidente com Estela a Eva sentiu que ele havia sido o culpado de tudo e o expulsou de casa, seu pai, que sabia que o filho nunca faria mal à irmã, resolveu ir com ele à Brideport, o que ocasionou a separação de um casamento que não vinha bem.


Voltei para casa, pois naquele dia trabalharia somente à tarde, e ao abrir a porta da minha sala, avistei Marina e Carol sentadas na sala conversando.
- Marina! – Falei.
- Edward. – Ela sorriu. 



As duas se levantaram.
- Bem, vou deixá-los a sós. – Carol falou.
- Não precisa! – Marina falou. – Você deve ficar, se não se importar.
- Fica tranquila, Marina... Eu preciso fazer umas ligações. Essa conversa é de vocês dois... – Ela sorriu e foi para o quarto.



- Ela deve ser de outro mundo, Edward. – Marina falou ao se levantar. – Só pode... Ela não tem ciúmes?
- Acho que não... – Falei. – Ela é segura, firme...
- Tudo o que você sempre procurou, não é?
- Sim... Tudo o que eu sempre procurei... – Foi então que notei que Marina havia passado um tempo em Paris. – O que faz aqui? Não deveria estar em Paris? 



- Não... Eu vim acompanhar o Steve. Ele quer comprar o bistrô e transformar em uma filial do seu restaurante.
- Nossa! Isso vai ser ótimo! A comida do Bistrô está péssima! – Rimos.
- Exato. E talvez eu volte para Sunset para cuidar do restaurante...
-Meus parabéns, Marina! A Claire vai ficar super feliz! 



- Eu vim te pedir desculpas novamente...
- Desculpas? – Indaguei.
- Por ter te magoado tanto no passado e por ter ido atrás de você naquela noite... Sabe, Edward... Você é o cara que toda mulher quer ter ao seu lado... Um cara bonito, companheiro, romântico... Tudo isso e muito mais. E a Carol merece você! Sabe... Quando eu vi vocês dois juntos naquela noite, eu saquei que... Não havia mais “Edward e Marina”... Você e a Carol têm uma ligação forte... Algo de outro mundo... – Ela sorriu. – Eu quero muito ser sua amiga. E da Carol também... Eu e ela temos muitas coisas em comum... 



Eu olhei emocionado para Marina.
- Não me faz chorar! – Ela pediu. – Vai borrar minha maquiagem, seu bobo.
- Eu to feliz... Feliz por saber que agora tenho cem por cento de certeza que vou poder conviver com você sem ter de lidar com qualquer sentimento do passado... Feliz por saber que você é uma garota que amadureceu bastante, e que eu fui uma das peças responsáveis por essa mudança...
- Você não foi uma das peças... Você foi a única peça. E com certeza, eu vou levar a tua amizade, o teu carinho... E até mesmo aquele amor do passado e do passado próximo junto a mim pra sempre.



- Posso te dar um abraço? – Ela pediu.
- É claro que pode, minha amiga! – Sorri.



Demos um abraço e senti que, naquele momento, eu descobri que fiz a escolha certa. Marina era apenas uma amiga... Um amor mal resolvido... Um alguém especial.


Pouco depois Marina foi para casa. Havia fechado a porta e avistei Carol.
- Amor, vou tomar um banho... Daqui a pouco tenho de almoçar e ir para o trabalho... – Falei.
- Espera! – Carol pediu.



Carol veio caminhando até mm.
- O que foi? Não vai me dizer que ficou com ciúmes? – Sorri maliciosamente. – Se bem que... Bom...
- Para, Edward! Você sabe que ciúmes não me atingem... Eu confio no meu taco! É outra coisa...
- O que?
- Vamos ter de adiar o casamento...
- Adiar? Por que, Carol? A gente já marcou tudo pra dezembro... Não dá pra adiar assim sem motivo... 



- Tem um motivo, Edward. Sabe a Rosana?
- Ah não! Espera! Você não está querendo desmarcar nosso casamento porque a Rosana acha que vai ficar gorda no nosso casamento? – Falei revoltado.
- Na realidade, eu é que não quero casar parecendo um bolo de dois andares imenso. – Ela apertou os lábios e fez uma cara de lamentação. 



- Você... Você... – Eu fiquei sem palavras.
- É... Acho que engravidei do vizinho... – Ela sorriu.
- Você... Eu não acredito! Carol... Você... Você está grávida?
- Bom, contanto que você não pense que eu engoli uma melancia e ela vai crescer, sim... Eu estou grávida. – Ela vibrou.



Peguei Carol em meu colo e comecei a rodar pela sala até jogá-la sobre o sofá.
- Eu te amo! – Foi o que consegui dizer naquele momento, sendo interrompido por um beijo de Carolina.

*Nota*
Pessoal, sei que postei dia desses que a história iria até o dia 03/11, mas acontece que não acho juto continuar uma história "enchendo linguíça", além de ficar algo chato e monótono. O último capítulo deve ser postado amanhã, depois ou depois... Ainda não tirei as fotos... Obrigado a todos que leem a história! Um forte abraço! 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Caminhos da Vida


Após alguns pedidos de amigos, resolvi repostar essa história, que foi a minha primeira e única finalizada. Para acessá-la, cliquem aqui!

sábado, 8 de setembro de 2012

Quando a Verdade vem à tona! (Parte IV - Final)


Eu e Catarina nos conhecemos na infância. Com a chegada da adolescência, começamos um romance típico de cinema. Éramos completamente apaixonados. Fazíamos planos para o futuro e para os nossos filhos. Só que os pais dela resolveram mandá-la para um colégio interno durante o Ensino Médio, e ela me prometeu voltar assim que concluísse o colégio para casarmos.



Passou o Ensino Médio, os anos da faculdade e nada da Catarina voltar. Nisso meus pais disseram que haviam encontrado uma noiva para mim, Lúcia Sanders. Uma mulher bonita, ruiva, extremamente atraente.



Acabamos por nos apaixonar... Um amor diferente do que eu tinha pela Catarina... Um amor mais carnal. Casamos logo após fazermos vinte e cinco anos, sendo que desde os vinte e três éramos noivos.



Tínhamos uma vida comum... Queríamos aproveitar a nossa juventude até pensar em ter filhos. Queríamos esperar os trinta anos de idade. A maturidade, a segurança; para que pudéssemos dar aos nossos filhos muito mais do que amor.



Em um belo dia de verão, reencontrei sua mãe na praia. Ela estava linda como sempre. O amor falou mais alto e nos amamos pela primeira vez ali mesmo, sem pudores, sem medo.



É claro que, assim que cheguei em casa,  contei o que havia acontecido para Lúcia. Eu queria viver o meu amor com a Catarina. Viver a minha vida. A Lúcia não reagiu bem, compreendo, mas acabou por aceitar.



Eu e Catarina casamos, compramos a nossa casa, e um mês depois ela descobriu que estava te esperando. Embora você não tivesse sido planejado, ficamos vibrantes por saber que seríamos pais. 



Em um passeio pela cidade, reencontrei um antigo amigo meu, Alberto, o pai do John. Ele, eu, Lúcia e a Eva, mãe do John, éramos vizinhos na época em que era casado com minha primeira esposa. E foi através dele que soube que a Lúcia estava grávida. Tomei um baque.



Quando procurei a Lúcia, ela me contou que quando nos separamos ela sabia da gravidez, e pediu que não tentasse aproximações, e que o Charlie seria criado por ela e que eu poderia visitá-lo sempre que quisesse, mas com uma condição: nem a Catarina, nem você poderiam sequer encostar perto do Charlie. 



Conversei com Catarina e combinamos que você nunca saberia disso, pra não tentar uma aproximação e acabar sendo maltratado pelo Charlie ou pela Lúcia. 



Apesar dos pesares, eu acompanhei o crescimento tanto seu quanto do Charlie. Eu tinha e tenho o mesmo amor e carinho pelos dois, e fazia de tudo para deixar isso bem claro. 



Dezesseis anos depois, quando a Lúcia me ligou anunciando a morte do Charlie, eu entrei em choque. Não quis ir ao velório, afinal eu me sentia culpado. E se eu não tinha sido um pai por completo durante a vida dele, não era na hora da morte que eu teria de estar presente.
Eu teria pedido ao Edgar para ir ao enterro, mas ele estava passando por problemas devido ao acidente com a Estela e o John. – Meu pai passou a mão pela cabeça de John.



Um ano depois, quando o John e o Edgar vieram à Sunset Valley, o Edgar deixou o John comigo por algumas horas até ele visitar a Estela no hospital, e nisso o John me mostrou a ex-namorada do Charlie, o motivo pelo qual ele havia se matado.
Só que a minha surpresa foi ao saber que ela era a namorada do meu filho. Sua namorada, Edward! E então dei um dinheiro ao John para ele terminar o namoro de vocês.


- Eu queria te preservar, Edward! Eu queria ser para você, não só o pai do Edward, queria te dar o amor que tinha por você e pelo Charlie.
- Eu... Minha cabeça... É muita informação ao mesmo tempo. – Falei.  – E a Lúcia? Onde o Charlie foi enterrado?
- A Lúcia foi embora pouco depois... Nem de mim se despediu. Ela deve ter achado que eu era culpado. Nem eu, nem o John, nem o Edgar nem a Eva fomos ao velório do Charlie, e nenhum dos meus antigos amigos sabem onde ele foi enterrado. Na casa que eu morava com a Lúcia, encontrei uma passagem em nome do Charlie para Twinbrook. Com a morte dele, ela deixou pra trás... 



- E o senhor não achou na casa nada que pudesse informar aonde a Lúcia enterrou o Charlie?
- Eu tentei entrar em contato com os pais dela, mas não obtive sucesso... Provavelmente os Sanders me culparam pela morte do Charlie... 



- Pai... John... Desculpa! É que eu não tinha como saber nada... Eu fiquei confuso... Me perdoem!
- Filho, é claro que eu te perdôo!
- Edward, fica tranquilo... Acho que isso tudo fez bem para você, pra mim e pro teu pai. Mas eu não te contei sobre o acidente...
- John, você não precisa... – Falei.
- Eu havia ido buscar a Estela em uma festa a mando do papai. Quando estava chegando perto, um homem nojento estava tentando estuprar minha irmã... Eu bati nele com uma barra de ferro e, no caminho de volta para casa, um caminhão bateu no nosso carro. Eu percebi que a Estela estava desmaiada e que vazava gasolina, então puxei minha irmã para perto de umas árvores e o carro explodiu. Os jornais televisivos divulgaram nossa morte, mas horas depois desmentiram, pois as equipes nos encontraram... 



Apesar de toda aquela história... Todo aquele passado... Eu consegui compreender toda a situação e, embora eu não tivesse concordado com a mentira de John, não devia culpá-lo por um único erro, diante de todas as coisas boas que meu amigo fizera por mim.