domingo, 26 de agosto de 2012

Quando a Verdade Vem à Tona! (Parte I)


- Filho! – Meu pai exclamou assim que me viu.
- Edward Smith! – William exclamou olhando fixamente em meus olhos. – Achei que nunca mais fosse voltar pra essa cidade... Achei que quisesse esquecer que um dia foi corno. – Ele riu.
- Eu só lembro o que vale a pena pra mim. – Sorri de forma irônica. 



- Uau! – William exclamou e bateu uma palma com as mãos. Uma. – Você se tornou um homem decidido... Nem parece aquele babaca de anos atrás que se deixa enganar por qualquer história.
- Pra você ver! Já você continua o mesmo babaca de sempre... Sem assunto e repetindo tudo. Você já terminou o Ensino Médio? – Resolvi utilizar da ironia.
- Meu pai tem dinheiro, então...
- Ah bom! Eu já suspeitava... 



- Você se formou médico! Parabéns!
- Obrigado! – Agradeci “simpático”. – E o que você faz da vida? Joga vídeo game ou virou político?
- Quase isso... Tenho uma banda. Tocamos em várias cidades... Acho que você nunca me viu tocar em Bridgeport. Estava em casa fazendo tricô? – Ele estava realmente afim de me provocar.
- Não... É que eu não frequento esses ambientes que você está acostumado... Sabe estábulo, chiqueiro, galinheiro? Então... Eu evito.



Burns calou-se por alguns instantes. Meu pai se manifestou:
- Filho, o que faz aqui?
- Eu que te pergunto, pai. O que faz aqui na companhia da irmã do John?

Meu pai calou-se, mas Burns voltou a latir falar.
- Estela McGold? – Ele disse virando-se para Estela. 



- William Burns. Lembro de você. – Estela falou sem dar maior importância.
- Vejo que esse é um reencontro de conhecidos... Só faltou o suicida, a vagabunda e o assassino!
- O que você quer dizer com isso? – Estela indagou.
- O Charlie, a vadia da Marina e o teu irmãozinho; é óbvio. 



Estela então se exaltou:
- NÃO FALA DO MEU IRMÃO!
- Estela, não se exalta. Não vale à pena. – Meu pai a puxou para trás.
- Que estranho, Estela! Logo você defendendo o John? Justo o cara que te deixou durante seis anos em coma?

A última fala de William Burns me deixou surpreso. Não sabia da Estela, e ela não me havia contado o porquê de ter perdido o contato com o John. 



Burns virou-se para mim.
- Você se lembra do John, Edward? – Ele perguntou sorrindo.
- Somos melhores amigos. – Afirmei.



William Burns começou a dar uma gargalhada. Algo que eu costumo chamar de exagero. 



Passado alguns segundos, e percebendo que ninguém lhe dera atenção, William me olhou.
- Não entendi o motivo da risada. Por acaso o John não pode ser meu amigo?
- Claro que pode! Vejo que você continua o mesmo trouxa de sempre, né Edward? O John nunca te contou? – Ele me indagou e continuou a rir. 



- Nunca contou o que? – Indaguei sem saber do que Burns falava.
- Que ele me pagou para dar uns pegas na Marina na noite em que você flagrou a traição.

Fiquei espantado por alguns instantes. Não podia acreditar justo no Burns, mas ele estava sendo convincente. 



- Chega, William! – Meu pai interveio.
- Chega? Até o papaizinho agora quer defender o filho! Justo você, William Smith! Justo você? O maior mentiroso de todos!
- Do que ele está falando, pai? – Indaguei. 



- Não é nada, Edward! Esse garoto tá mentindo! É um mauricinho mesmo! – Meu pai falou revoltado.
- William, cinismo combina com você... Mas nunca contar ao Edward sobre o seu segredinho e da sua adorada esposa... Aquela destruidora de lares! – Burns falou de forma cínica. 



Não me segurei ao ouvir aquele canalha falar mal da minha mãe e dei um chute em sua barriga.
- NUNCA MAIS FALA DA MINHA MÃE! OU EU TE MATO! – Berrei. 



Em pé, olhei William, que estava caído no chão.
- Edward, Edward... Você, como sempre, um verdadeiro idiota! – Ele falou com o seu típico ar superior.



- Gente, eu não estou me sentindo bem... – Estela falou começando a cambalear.
- Estela, você não pode se exaltar! – Meu pai falou. 



A única coisa que consegui fazer naquele momento foi segurar Estela, evitando que ela batesse a cabeça no chão.

* * * Notas * * * 
Amigos, mil desculpas por não ter atualizado ontem. Como diria a Jaque: "MAIS UMA VEZ DOENTE!".
Espero que gostem desse segredo revelado ;]

Os outros dois em dois capítulos MUAHAHHAA' /parei]
Esse "capítulo" Quando a Verdade Vem à Tona está dividido em cinco partes =] 
Na primeira, William Burns fala algumas coisas. Na segunda, a Estela cita algumas. Na terceira, Edward e John discutem e ao final é revelado o maior segredo. Na quarta e na quinta, as revelações gerais =]  
Um forte abraço e boa semana! =]

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Suspeitas


- Vocês dois se conhecem? – Indaguei confuso.
- Claro! O Edward é seu filho? – Ela perguntou.
- Sim! Eu conheço a Estela da escola... Ela foi minha aluna. – Notei que meu pai piscou o olho para ela, o que me deixou intrigado. Fingi acreditar.
- É... Fui aluna do William! Como o senhor está?
- Bem, e você?



- Bem... - Estela respondeu.
- Pai, sabia que a Estela é irmã do John? – Perguntei e notei que ele ficou levemente desconcertado.
- Ah... Não! Nunca soube. Eu só dava aulas para o Ensino Médio... A Estela não tinha tanta proximidade comigo...
- É. – Ela virou-se para mim. – Bem, eu vou indo! Obrigado por tudo! 



Estela deu-me um abraço.
- Não foi nada, Estela! Pode deixar que, assim que o John chegar em Sunset Valley eu te ligo.


Nos despedimos de Estela e ela foi embora. Eu e minha mãe fomos para a cozinha fazer um Dim Sum, e meu pai nem quis ficar assistindo televisão. Simplesmente sentou na sala e ficou lá quieto.



O mais estranho de tudo foi que, logo após o almoço o papai saiu de minha casa sem nem ao menos se despedir. A mamãe foi atrás dele, o que me deu uma calma e uma aflição leve.


Após o almoço fiquei deitado na beirada da piscina em  companhia de Rufus e Lassie, e acabei por pensar de onde o meu pai conheceria Estela. Estava na cara que não seria do colégio, ainda mais por ele ter piscado o olho. Ou teria sido um cisco que caíra em seu olho? 



O fato era que tinha algo muito estranho naquela história. E se meu pai ousasse a ter ou ter tido uma amante, eu seria o primeiro a romper qualquer vínculo com ele. Fui surpreendido pelo vibrar do meu celular. Ao olhar, percebi que era McGold.

Com toda a fantasia que eu havia feito em minha mente, acabei por esquecer de ligar para meu amigo. 



- A “jornalistazinha” foi? – Ele perguntou com uma voz debochada.
- Sim. – Respondi. – Mas não teve entrevista. 
- Como assim? Você desistiu? – John indagou curioso.
- Na realidade não... Mas é que aconteceram algumas coisas...
- Que “coisas”? – John perguntou. 



- John, seria horrível falar isso pelo telefone, mas eu preciso que você venha a Sunset Valley urgentemente!
- O que aconteceu, Edward? – John perguntou preocupado.
- Nada demais, mas é um assunto sério que preciso tratar com você. Você pode vir para cá assim que der? O mais rápido possível.
- Vou pegar o primeiro avião que for para Sunset Valley ainda hoje.


Eu teria dito que a pressa de John era desnecessária, mas não era. Interrompi nosso diálogo ao ouvir o meu bipe tocar. Era uma emergência no hospital. Peguei meu carro e fui até lá atender um idoso que havia cismado em só ser atendido por mim.



Já era noite quando sai do hospital. Estava esfomeado, e como sabia que a Carol estava extremamente atarefada com o livro, resolvi passar no Bistrô para pegar um jantar. 



Assim que estacionei o carro, olhei para a praça da cidade e senti uma saudade terna da minha infância e adolescência. Onde, por muitas vezes, passei as tardes brincando e até mesmo estudando na companhia dos meus... Aliás, não tinha amigos, passava as tardes com meus pensamentos e criações.



Acabei por me contagiar com aquele momento e fui caminhando até lá após o fazer o pedido no Bistrô – que demoraria em volta de meia-hora.

Eu teria achado que aquela era uma noite normal no parque. Casais de namorados... Amigos... Mesmo o parque não estando tão cheio.


Só que o que mais me surpreendeu foi ver meu pai na companhia de ninguém mais, ninguém menos que Estela. Era o que eu estava pensando. Os dois estavam abraçados e pareciam ter uma intimidade antiga. 



Sai furioso em direção a meu pai. Ele não poderia ter sido tão baixo em trair a minha mãe justamente na única praça da cidade. 



Eu teria me aproximado mais se antes uma pessoa tivesse parado em minha frente. Aqueles olhos, aquele cabelo, aquela cor de pele, e até mesmo a mesma voz eu reconheceria em qualquer lugar do mundo.
- Não acredito que encontrei o meu grande amigo Edward Smith após anos! – William Burns sorriu cinicamente, e pude ver que, atrás dele, meu pai e Estela notaram minha presença.

* * * Nota * * * 
Sim. Fui eu que postei. kkkkk' Não me contento quanto a isso >.<' Parece até que eu vou ler D: Fico com vontade de roer as unhas, se bem que, as minhas já estão bem roídas u_u' USHAUS' Espero que gostem =]




sábado, 18 de agosto de 2012

Estela McGold


Quando falei para Estela que o nome do meu amigo era John McGold, ela ficou levemente pálida. Ela tentava falar, mas a palavras não saiam de sua boca, e os poucos ruídos que ela emitia eram ligeiramente trêmulos. 



Pedi que ela entrasse e pedi que sentasse no sofá. Servi um copo com água e açúcar para ver se ela se acalmava, mas creio que não tenha adiantado. 



Carol e eu ficamos parados olhando a garota, que além de chorar compulsivamente, elevava a todo instante as mãos ao rosto.
Estela olhava para o “nada”. Parecia lembrar-se de algo, que eu não sabia o que era. Fechava os olhos na esperança de que algo viesse à sua mente. 



Resolvi tentar uma aproximação:
- Você está bem? Se quiser posso te levar em casa...

Ela continuou calada.



Continuei parado perto de Estela quando ela levantou-se e olhou fixamente em meus olhos.
- Como ele está? Ele está casado? Tem filhos? O que aconteceu com o John? – Ela perguntou de forma rápida.
- Ele está bem. – Afirmei. – Ele é jornalista, mora em Bridgeport, está noivo...
- Eu... Depois de tantos anos! Eu não acredito que eu voltei a ter notícias dele. – Ela parecia ligeiramente emocionada.




- Que mal te pergunte, Estela, mas qual sua ligação com o John? – Indaguei não só para matar minha curiosidade, mas também para entender o que se passava.
- O John e eu somos irmãos. – Ela afirmou e seus olhos brilharam intensamente.



- Irmã? – Indaguei tentando entender se o que Estela havia falado era aquilo mesmo. O John nunca havia me falado sobre seus parentes. A única pessoa que ele havia citado foi o seu pai, que morreu logo depois que eu me mudei para Bridgeport.
- Sim... Se o John McGold que você fala é o mesmo que eu estou pensando, e por você dizer que ele se parece muito comigo, com certeza é o meu John, meu anjo, meu irmão, meu tudo! 


Resolvi mostrar uma foto de John para Estela. Levei-a até o computador e mostrei algumas fotos de John que estavam lá misturadas a outras de meus últimos anos.
- É ele! Ele está lindo! – Estela falava emocionada. 



Ela levantou e me deu um abraço.
- Edward, você foi um anjo em minha vida! Eu vou ser eternamente grata a você por isso! Eu preciso de um contato dele, um número, um e-mail, algo assim! Por favor! Eu preciso fazer isso. Por mim e pela minha mãe... – Estela fez uma leve pausa. – Eles não se falam há anos... A minha mãe se arrepende tanto... Tanto! 



- Se arrepende do que? – Perguntei de forma indiscreta. – Desculpe! Não é da minha conta. Se o John não me falou...
- Eu acho que é melhor ele te contar... Eu não consigo repetir essa história tão facilmente. Por favor, me dá o telefone de contato dele?
- Eu vou fazer algo melhor, Estela. Eu vou mediar esse encontro. Vou pedir ao John para vir aqui e conto a ele. A noiva dele está grávida e é melhor não ocorrerem emoções fortes. – Sorri.



- Eu vou ser tia? – Estela perguntou alegre.
- Sim. A Rosana, noiva dele, está grávida de dois meses... Iam se casar por agora, mas ela preferiu adiar o casamento.
- Que bom! Imagina a emoção da mamãe em ver o John casar... Você tem fotos?
- Claro!



Fiquei mais de uma hora na frente do computador com Estela e Carol mostrando fotos de John e Rosana.
Estela estava tão vibrante que acabou por adiar a entrevista. Ela explicou que inventaria que eu não pude recebê-la, e pediu que, caso eu fosse perguntado, eu confirmasse.
Não que mentir fosse de meu feitio, mas naquele caso eu mentiria. 



Alguns minutos após o meio-dia Estela anunciou que iria embora, sua mãe a esperava para o almoço. Nos despedimos e ela, mais uma vez, agradeceu por eu ter lhe dado notícias sobre o John.
Acompanhei Estela até o lado de fora, e avistei que meus pais vinham caminhando até nossa casa – não sei por que, afinal eles compraram uma caminhonete. 



Estela se virou para ver meus pais e, para minha surpresa, algo estranho aconteceu.
- William! – Ela falou surpresa.
- Estela? – Meu pai gaguejou.

* * *

Oi galera! Enfim! A maioria acertou! A Estela é mesmo irmã do John. Mas o que será que aconteceu para que eles se afastassem? E do que a mãe do John se arrepende? Enfim... Essas perguntas serão respondidas até o dia 15/09. Até lá, todas as fotos já estão tiradas e os segredos revelados. Nos dois capítulos seguintes (22/09 e 29/09) todo mundo entenderá o que aconteceu no passado para que todo esse circo se armasse. 
Estou amando escrever esses capítulos, e espero surpreender a todos. 
Um grande abraço e uma ótima semana a todos os leitores e amigos do blog! 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Um pouco de cultura e curiosidade...

Olá a todos!
Cá estou eu com mais um dos meus "posts" interativos (to amando isso). Como alguns (não sei se já comentei) sabem, sou espírita. E esta noite resolvi ler mais relatos sobre regressão a vidas passadas (algo que e fascina). Procura aqui... Procura ali... Lembrei de meu medo de água e lembrei de como me emociono assistindo Titanic. Procuro aqui, procuro ali... Li tudo por alto... E então me perguntei: "Porque eu gosto tanto do nome Edward Smith? Será que existiu alguém marcante com esse nome no passado?". Digitei o nome "Edward Smith" no google, apertei enter. Só que antes eu notei que apareceu uma daquelas sugestões de busca com a frase: "Edward Smith Titanic". Eu fiquei completamente assustado e voltei para ver, e não é que tinha alguém relacionado ao Titanic com o nome Edward Smith? Eu sou PÉSSIMO com nomes de personagens de filmes, então não havia me tocado.

Este senhor da foto é o capitão do Titanic, que é conhecido com Edward Smith. Até ai tudo bem, mas eu me surpreendi foi ao ler um pouco sobre a história dele. Este homem se chamou Edward John Smith (coincidência DEMAIS). Até ai tudo tranquilo, mas o cara teve como pais: Edward Smith e Catarina Marsh. Juro que praticamente PIREI nessa hora com tamanha coincidência com a minha história. Achei bem interessante isso e resolvi compartilhar com os leitores, embora os dois "Edward" sejam tão diferentes.

Quem quiser saber mais sobre Edward John Smith, pode clicar aqui e ler um pouco mais sobre ele.
Um grande abraço e uma boa continuação de semana! =]

sábado, 11 de agosto de 2012

Uma Nova Vida em Sunset Valley


O período que eu tinha para assumir o hospital de Sunset Valley estava acabando, e em duas semanas me mudei para cá. 



Quando contei ao Maikon que me mudaria para Sunset Valley, ele me recomendou duas ótimas arquitetas: BeAz Vila e Meg Gonçalves; o Maikon me disse que elas poderia trabalhar em um projeto para mim, já que estava tudo em cima da hora. Meg alegou estar com falta de tempo, mas BeAz conseguiu dar conta do recado. Ela tem um site com fotos das casas que planeja, e pela internet combinamos a reforma; que ficou perfeita.
Carol acabou tornando-se muito amiga de BeAz e mantém contato sempre, mesmo BeAz estando em uma “Volta ao Mundo” ao lado de seu namorado. 



No dia em que chegamos, fiz questão de levar Carol até a praia, e fomos contemplados com um belíssimo pôr-do-sol e uma maravilhosa noite estrelada.

Estávamos em plena felicidade. Dois bobos apaixonados imaginando como seriam as alianças em nossos dedos após o casamento. 



Nosso momento romântico só fora interrompido quando percebi a felicidade de Rufus, ao voltar à praia onde sempre brincou, era tão grande que ele estava fazendo inúmeros buracos na areia. 



Dois meses depois...

Com a minha vinda para Sunset Valley, meus pais optaram por continuar por aqui. Com o dinheiro que meu pai lucrou com os seus 15 minutos de fama junto a umas antigas economias dele e de minha mãe, os dois resolveram fazer uma pequena reforma em sua casa. 




A Alexia acabou voltando para Paris sem que eu a visse. Ela ficou extremamente furiosa por eu ter furado nosso compromisso, mas acabou me perdoando após eu contar que havia furado pois pedi Carol em noivado e que havíamos partido para a “comemoração”.  Sua partida fora antecipada devido a morte de um amigo francês seu.
A última vez que nos falamos foi há duas semanas, mas nos falamos rapidamente pois ela estava em uma versnissage “hot” de uma amiga sua.



Já o John... Esse nos liga praticamente três vezes por dia. Ele e a Rosana foram surpreendidos por uma gravidez completamente inesperada, o que fez com que eles adiassem o casamento. Rosana disse que não queria casar parecendo o bolo do casamento. A barriga ainda não dá sinais, mas o John todos os dias me diz que a barriga está crescendo... 



No domingo, meu único dia de folga, sempre visitávamos meus pais, mas naquele dia eles ficaram de ir almoçar conosco, pois Carol estava com alguns capítulos de seu livro atrasados. Acordei cedo e resolvi fazer alguns exercícios, embora eu estivesse “um pouco” fora de forma.
Uma jornalista havia combinado de passar aqui durante a manhã para fazer uma entrevista comigo.



Já estava na piscina quando ouvi Carol me chamar falando que o John estava ao telefone querendo falar comigo.



Fui até o quarto e Carol estava em sua mesa de trabalho. Peguei o telefone e atendi:
- Fala, John!  
- Como assim você vai dar uma entrevista para outro jornalista que não seja eu? – Ele bradou. – Saiba que estou extremamente decepcionado com você. Nunca me deu uma entrevista! Nem quando fiz aquela série de reportagens sobre o câncer, e muito menos sobre a desnutrição infantil em Al Simhara!

Ele mal terminou de dizer as frases quando desligou o telefone sem me dar ao menos a chance de dizer que tinha de dar a entrevista, afinal, se eu negasse, poderiam pensar que eu estava ocultando as tramóias do último diretor.



Caminhei até Carol falando:
- Acredita que ele desligou na minha cara? Você não devia ter contado pra Rosana... Tem horas que o John se porta como se tivesse cinco anos de idade...
- Ah amor! Vai ver ele está chateado mesmo... E a Rosana não falou por mal, uma hora outra isso passa.
- Será? Vamos ver... Se ele ligar mais tarde, está tudo bem.
- Amor, você pode checar a caixa de correios? Ficaram de me mandar uns papéis da editora...
- Claro, amor! Vou ver! 



Fui até a caixa de correios checar se a encomenda de Carol havia chegado, porém nada havia lá. 



Estava voltando para casa quando ouvi uma voz feminina me chamar:
- Edward Smith?



Voltei-me para a garota e fique surpreso ao encará-la. Os olhos... A cor do cabelo... A cor da pele... Pensei que pudesse ser alguma alucinação minha devido ao calor e ao cloro da piscina, mas ela era parecidíssima com o John.



Eu continuei a encarando por alguns instantes... Eu poderia até ter pensado numa mudança de sexo do John, mas eu o conhecia bem e sabia que isso era impossível de acontecer.
- Está tudo bem? – Ela perguntou.



- Desculpa! É que você se assemelha demais a um amigo meu e nós acabamos de nos falar por telefone. – Ri.
- Espero que ele seja bonito. Uma personalidade pública chamar uma jornalista de feia é, no mínimo, suicídio de imagem pessoal.  – Ela sorriu. 



- Não se preocupe. Meu amigo é bonito, mas você é muito mais. – Sorri. – Você deve ser a jornalista né?
- E você deve ser o médico...  – Ela sorriu. - Dr. Edward Smith! Prazer, sou Estela! Estela McGold!

Ao ouvir o sobrenome da garota, achei coincidência demais para ser verdade.  

- Notas - 
Quero fazer um duplo agradecimento à BeAz, mesmo sem ter comunicado à ela, pela sua sim e pela casa disponibilizada em seu site (http://beazsims.blogspot.com.br/). Espero que não se incomode. 
Outra coisa é que as duas próximas atualizações são um tanto "complicadas"... Terei uma breve retomada ao passado, que envolve a Estela; portanto terei um trabalho maior. Eu tenho estudado a semana inteira, e só venho aqui para responder os comentários carinhosos de todos. Dentro de três meses ocorre o ENEM e em dezembro já começa a minha maratona de vestibulares. Não quero para a história por esse tempo, mas as vezes - como hoje - o jogo dá problemas ou tenho visitas, ai demoro de fazer as fotos. Ou seja, as atualizações podem ser postadas no sábado ou no domingo devido aos meus compromissos. 
Fiz uma enquete para vocês tentarem descobrir o que a Estela é do John ;3 
Obrigado a todos e um bom final de semana!